Sunset Moth (Urania ripheus)


Estava capaz de propor um desafio a ver quem descobre o que representam as fotografias que seguem... Penso que muitos não chegariam lá...

Na parte final fica desvendado o "segredo". No entanto, antes de saberem efectivamente do que se trata, vejam as imagens com atenção e tentem adivinhar!




 
 
 
 
 
 
 
 


 

Alguém pensou em Borboletas??!







Acreditem ou não, tratam-se duma série de fotografias captadas em estúdio às asas duma borboleta da espécie Sunset Moth (Urania ripheus)!


As imagens representam uma amplição de cerca de 8 a 10x o tamanho real e foram captadas com uma Nikon D300 + Nikon PB-6 e uma Micro Nikkor 60mm (fotos únicas sem colagem). A "olho nu" é completamente impossivel visualizar estes pormenores!
A primeira imagem é uma das partes finais da cauda da borboleta... Mais parece um tapete, não!??

Tamron Lens - 10-24mm | Sample series #1








Nikon D2x + Tamron 10-24mm f/3.5-4.5 SP AF Di II
@ 10mm, f/16, 1/30 seg., ISO 100, Modo de Exposição "A", Medição Matricial


Ao longo deste ano de 2014, face à (renovada) parceria com a marca TAMRON, espero poder testar e ir colocando aqui algumas das fotografias que for captando com objectivas daquela marca. Sempre que possível, e que ache pertinente, direi alguma coisa acerca da maneira de conseguir tirar proveito das características e capacidades de cada uma das objectivas em causa. Claro que não se trata duma exclusividade com a Tamron e haverão também outras marcas e produtos a ser divulgados...
Pois bem, falando da fotografia de hoje, foi utilizada uma TAMRON 10-24mm (o teste a esta objectiva pode ser visto aqui - abre em novo Link). Uma objectiva denominada de Ultra-grande-angular, para câmaras de formato APS-C (DX), que se adequa perfeitamente à fotografia de paisagem. Contudo, devido às características intrínsecas deste tipo de objectivas, para conseguir imagens visualmente mais dramáticas deve tentar-se explorar os vários ângulos possíveis antes de captar as fotografias. Uma outra característica peculiar deste tipo de objectivas consiste no facto de possuírem uma distância mínima de focagem muito pequena - mais concretamente, de apenas 0,24m. Quer isto dizer que conseguimos fotografar e manter definido tudo o que se apresenta logo a poucos centímetros da frente da objectiva.
Dando como exemplo a fotografia acima, em que foi usada a menor distância focal da objectiva (10mm) posso dizer que a melhor composição que consegui de modo a dar relevo ao musgo e aos veios das velhas tábuas do cais foi colocar a câmara pousada precisamente em cima delas! Devido às características deste tipo de objectivas, em que a realidade fica representada de forma muito reduzida e em que tudo parece estar muito longe, as tábuas parecem ter uma largura bem maior do que a que realmente tem num plano (muito próximo) e o final das mesmas (a escassos de 3 metros) parece estar muito distante! Este é um dos possíveis "truques" que podemos aproveitar para explorar quanto utilizamos objectivas Ultra-grande-angulares. O mesmo cenário, se fotografado de pé, não teria qualquer impacto ou dramatismo!
Mas, este efeito implica a utilização duma abertura de diafragma pequena (ou fechada, se quiserem)de modo a conseguir uma grande profundidade de campo para que tudo fique focado. Desde as tábuas até ao infinito. No caso, foi usada a abertura de f/16 que foi suficiente para obter linhas definidas desde o plano mais próximo (inclusivamente aquém da zona de focagem seleccionada - a chamada distância hiperfocal) até ao infinito. De facto existe um cálculo a fazer para determinar a profundidade de campo que teremos mediante uma série de factores como a zona de focagem, distância a que está o sujeito da nossa fotografia, objectiva usada, etc.. Por exemplo, no caso em apreço, com a câmara que usei, uma Nikon D2x (formato de sensor DX), e com uma objectiva de 10mm de distância focal, a f/16, estando o objecto focado a 3 metros de distância, tudo o que estiver além duns escassos 30cm ficará definido! (contados desde o plano focal, situado na zona do sensor da câmara). Ou seja, virtualmente, logo a partir da frente da objectiva.
Pessoalmente acho disparatado levar uma calculadora para "o terreno" cada vez que queremos fotografar... Isso é algo que, neste tipo de fotografia, podemos perfeitamente dispensar mas é sempre bom ter estas noções e saber como tirar proveito delas!

Acerca deste assunto deixo aqui um Link a um artigo que também está relacionado e pode esclarecer mais algumas dúvidas: "Relação entre distância focal, aproximação ao objecto e profundidade de campo", que pode ser visto aqui »» (abre em novo link)
Outra questão: Por norma, tende-se  a descentrar os objectos nas fotografias - esse é um bom princípio e regra a ter em conta. No entanto, como bem se diz, não há regra sem excepção e nesta fotografia todos os elementos, de forma triangular, convergem para o centro. É uma maneira de interpretar a paisagem tirando proveito das características que as Ultra-angulares possuem de poder fotografar a muito pouca distância do plano focal.



Hoje aproveito também para convidar os leitores a visitar o site do representante da marca TAMRON para Portugal e Espanha - A ROBISA (clicando na imagem abaixo). Além de poderem ver as restantes objectivas disponíveis da gama Tamron e, bem assim, outros acessórios de fotografia, estarão também a ajudar a justificar a confiança e o apoio que a marca me tem dado!


http://www.robisa.es/pt

Uma nova espécie no site "Aves de Portugal"!



Águia-d’asa-redonda (Buteo buteo)
Nikon D300 + Nikkor 80-400mm VR: 400mm, 1/2000 seg., f/5.6, ISO 640
 

Hoje, durante uma fugaz saída de campo, consegui uma fotografia para adicionar ao site "Aves de Portugal"! Bom, não é propriamente uma "Fotografia"... chamar-lhe-ia mais um registo mas vai direitinha para lá! Aliás, já lá está e faz subir o número de espécies fotografadas, até ao momento, para 69! Interessados em fotografias de Aves podem aceder ao site aqui » (no fim da página podem procurar por espécies)
Uma boa maneira de iniciar este novo ano de 2014! Estas aves de rapina, pela sua "raridade" e dificuldade de captura, são sempre um prémio para os fotógrafos!
Por sorte, na companhia dum amigo, apenas avistamos por breves instantes esta ave que voava bem alto... Só houve tempo para um único disparo! Lá deu,  pelo menos, para o registo!
Curiosamente, descobri ao fazer o upload desta foto que o ano passado não publiquei nenhuma fotografia de Aves... O ano voou mesmo...!




Alvéola-branca (Motacilla alba)
Nikon D300 + Nikkor 80-400mm VR: 400mm, 1/1600 seg., f/5.6, ISO 400
 

Ainda durante a mesma manhã, mais fácil de fotografar foram as "simpáticas" Alvéolas-brancas que se banqueteavam no terreno ainda muito ensopado devido às fortes chuvas que têm caído nos últimos dias.
Enfim, uma manhã em que só por força de ter sido "desafiado" saí de casa mas que valeu a pena!

Nikon D3300 | Vídeo promocional





Mais uma Nikon!
Bem "fresquinha" e "recheada" eis a nova câmara de entrada de gama da marca... cheia de potencialidades!
Estas pequenas câmaras D-SLR oferem cada vez mais qualidade a baixo preço!

Algumas das características desta nova Nikon D3300 a salientar (por comparação com a Nikon D3200):
  • Isenção de filtro "Low Pass" (tal como já aconteceu outras câmaras de segmentos mais altos)
  • Gama de sensibilidade ISO mais alargada 100 a 12.800 (25.600 em Hi-1)
  • Maior capacidade da bateria (700 fotos por carga)
  • Processador Expeed 4
  • 5 fotos p/seg.
  • Possibilidade de editar directamente as imagens na câmara (uma série de efeitos de edição)
Enfim, tudo o que é preciso (ou até mais...) para boas fotos!
Só um elemento é antigo nesta "nova" Nikon D3300: O sistema de focagem, que é herdado da D200. O Multi Cam 1000 de 11 pontos de focagem. Não estou a dizer que, por isso, é mau. Na minha antiga Nikon D200 sempre chegou!
Quanto a cores para o corpo, a Nikon continua a "teimar" em 3 possibilidades: Preto, Vermelho e cinza.
Mas façam um favor, comprem a preta! Pensem só nisto: Porque é que as câmaras de gama superior só têm uma cor? Preta?

2013 revisitado!


Ano Novo, vida nova...
Não sendo costume fazer "contas ao passado", neste início de novo ano apeteceu-me, porém, fazer um balanço do que se passou em 2013.
Pessoalmente, senti que o ano que findou, apesar não ter sido um ano muito activo, ficou "fotograficamente" marcado de forma positiva!
Aqui fica um breve resumo:

Janeiro

Ao mesmo tempo que testava e publicava o respectivo artigo de opinião acerca da Jupiter 36b (parceria com a loja de equipamento vintage "O Sítio do Cano Amarelo"), realizava a primeira saída para o terreno para captar algumas Macrofotografias.









Fevereiro

Entre outras objectivas que tinha "em mãos" como, por exemplo, a Carl Zeiss 50mm Flektogon, foi publicado o habitual artigo de opinião de mais uma nova objectiva: Desta vez a divertida Samyang 8mm Fisheye! Uma objectiva compatível com câmaras APS-C.





Março

Mais "uma" objectiva cedida para testes - a Carl Zeiss Biometar 80mm,
Neste mês, após ter aceite o simpático convite dos editores, surgia a primeira participação do ano com revistas. Mais uma colaboração com a FMagazine (#7) numa edição recheada de boas fotografias e artigos.










Abril

Definitivamente o mês "ZEISS"! Dois artigos de opinião: Carl Zeiss 80mm Biometar (versão "Red MC") e Carl Zeiss 50mm f/4 Flektogon.







Maio

Numa livraria do Porto tive o prazer de assistir ao lançamento do 2º número da revista de fotografia "PELIKULA", revista na qual, como todo o gosto, a convite do seu fundador Filipe Carneiro, também participei.
Este mês viria também a ser um importante marco: Após vários contactos, tornava-se oficial o Apoio/Parceria com a marca de objectivas TAMRON! Marca com a qual, por todo o apoio, abertura e simpatia demonstrado pela sua Representante Oficial para Portugal e Espanha - A ROBISA, espero em 2014 ter uma relação ainda mais próxima e produtiva!

Junho

Lançamento de mais uma edição de um Magazine com que habitualmente colaboro: Planadouro nº 4. Trata-se dum magazine vocacionado para a Aeronáutica da responsabilidade do Centro Internacional de voo à vela de Mogadouro. Para os amantes do "ar", uma edição a não perder! 










Julho

Contrapondo com o mês seguinte, Julho viria a ser um mês em cheio!
A nova parceria começava a "dar frutos" e era publicado o primeiro artigo de opinião acerca de equipamentos da Tamron: A Ultra-grande-angular TAMRON 10-24mm!
Já bem no final do mês não podia deixar de ir a Mogadouro fotografar a 4ª Edição do Festival Aéreo "RED BURROS" que de ano para ano tem atraído mais visitantes aquela cidade.






Agosto

Sem dúvida (por motivos pessoais) este foi, fotograficamente falando, o mês menos "produtivo" de todo o ano... Apenas um único e breve artigo acerca duma câmara compacta: A SONY Cyber Shot DSC-W610







Setembro

Publiquei mais umas fotografias do "RED BURROS" - Edição 2013 e tinha mais uma objectiva da TAMRON em testes: A TAMRON 24-70mm f/2.8.






Outubro

Estava "pronto" finalmente o artigo de opinião acerca da TAMRON 24-70mm!
Foi também durante este mês que começaram os preparativos para o Workshop de Fotografia de Natureza que se viria a realizar em Novembro.









Novembro

Entre outras coisas, destaque para uma nova colaboração com a FMagazine (#9),
Já bem no final do mês, realizou-se o WORKSHOP de Fotografia de Natureza em Pedorido - Castelo de Paiva! Um evento que decorreu com o apoio da Tamron e do qual espero dentro de dias colocar "on-line" o respectivo Vídeo!






Dezembro

E, eis-nos chegados ao último mês do ano!
Como é costume nesta altura os projectos "abrandam"... Pela primeira vez apareço associado à publicidade da Marca Tamron através da Edição de Dezembro da Revista "O mundo da Fotografia Digital" 







Por fim, não poderia deixar passar sem uma menção especial a página do Facebook que mantenho activa e que atingiu os 3000 "Gosto".


E pronto! Cá fica o resumo do ano de 2013!
Um ano em que novas perspectivas e projectos se abriram!
Vamos ver o que nos trará 2014...

O meu obrigado a todos pelo apoio e fidelidade ao longo destes anos!