Dos 10 aos 600mm | Da fotografia de Paisagem Natural à fotografia de Aves!






Coordenadas:  41.227845, -8.720592

Cabo do Mundo - Perafita (Matosinhos)
Nikon D300 + Tamron 10-24mm f/3.5-4.5 SP AF Di II + BW-CPL
@ 10mm, f/14 (-1,3 Ev), 1,3 seg., ISO 200, Modo de Exposição "A", Medição Matricial

 
Como é sabido, a minha área de fotografia favorita é a "Fotografia de Natureza".
No entanto, este tipo de fotografia envolve temas tão diversos como a Vida Selvagem (mamíferos, répteis, anfíbios e aves - esta última, pela qual tenho uma paixão especial...), a Macrofotografia e a Fotografia de Paisagem natural.

Cada um destes tipos de fotografia carece de equipamento e técnicas específicas. Portanto, por norma, sempre que saio de casa com ideias de fotografar levo o equipamento adequado ao que vou fazer. Por exemplo, se sei de antemão que vou fotografar pequenos insetos o saco leva uma (ou duas) câmara(s); objectivas específicas para Macrofotografia; tubos de extensão; Flashs; Softbox's; cabos de sincronização de flash;.... Enfim, já deu para entender, não é?! Levamos uma série de equipamento específico a um determinado tipo de fotografia e, mesmo assim, muitas vezes vamos carregados!

Bom, o que já me aconteceu, também, várias vezes foi o facto de naquele dia "levar o equipamento errado". Ou seja, vou com ideias de fotografar algo e em vez disso, o que se proporciona é outro tema para o qual não levei equipamento!
Nestas alturas costumo ficar "danado"... vamos, por exemplo, com objectivas Macro e toda a "tralha" acima descrita e no local estão umas aves mesmo "à mão de semear"...!!! 

Claro está que, objectivas preparadas para fotografar temas muito pequenos a muito pouca distância, não servem para fotografar aves que se encontrem a vários metros... Para isso servem e são adequadas as teleobjetivas!

Recentemente, mais uma vez, tornou a acontecer o mesmo... Fui fotografar a paisagem costeira, levei uma ultra-grande-angular (a Tamron 10-24mm); uns filtros, tripé.... mas nada de Teleobjetivas...!

Vai daí, não é que umas destemidas Rolas-do-mar se decidiram, descontraidamente, passear mesmo em frente de mim...

No fundo, foi a "gota de água" que me fez decidir pela troca dos habituais sacos ou mochilas pela aquisição duma robusta mala Peli 1510 onde, facilmente e em segurança, pudesse sempre transportar equipamento diverso destinado a vários tipo ou temas fotográficos!
Muito brevemente escreverei um artigo de opinião acerca dela pois trata-se também dum útil acessório para quem fotografa!


Rola-do-mar (Arenaria interpres)
Nikon D300 + Tamron 150-600mm VC: 600mm, 1/200 seg., f/6.3, ISO 400
Rola-do-mar (Arenaria interpres)
Nikon D300 + Tamron 150-600mm VC: 600mm, 1/640 seg., f/6.3, ISO 400

 
Sempre que tenho saído de casa, agora, já levo comigo uma panóplia de equipamento que me permite não ser surpreendido com a falta disto ou daquilo!

Lá está! Desta vez saí com a intenção de fotografar estas paisagens costeiras mas, ao mesmo tempo, com sentido de no mesmo sítio onde da outra vez falhei por não ter equipamento para fotografar aves, conseguir "apanhar" as Rolas-do-mar! E não é que lá estavam mesmo, outra vez!!!
Foi só abrir a mala, trocar de objectiva (passei para a Tamron 150-600mm) e fotografar!

Nikon D300 + Tamron 10-24mm f/3.5-4.5 SP AF Di II + BW-CPL
@ 24mm, f/14 (-0,7 Ev), 1,6 seg., ISO 200, Modo de Exposição "A", Medição Matricial

Já bem com o sol a desaparecer no horizonte ainda houve tempo para voltar ao Tripé, à 10-24mm e aos filtros, aproveitando a luz para mais umas fotos desta zona costeira! 


Nikon D300 + Tamron 10-24mm f/3.5-4.5 SP AF Di II + BW-CPL
@ 24mm, f/13, 2 seg., ISO 200, Modo de Exposição "A", Medição Matricial

Tamron Lens - 90mm Macro | Sample series #4






Coordenadas: 41.803435, -8.128891
Rio Homem (Parque Natural da Peneda-Gerês)
Nikon D2x + Tamron SP 90mm f/2.8 Macro Di VC USD
f/14 (-0,7 Ev), 1/4 seg., ISO 100, Modo de Exposição "A", Medição Matricial



Continuando com algumas imagens da Serra do Gerês!
Esta cascata, de cativante cor, apesar de ser facilmente localizável (bem visível e à face da estrada) acaba por ser de difícil acesso, nesta altura do ano, devido às escorregadias pedras por onde temos de passar para captar fotos de planos mais próximos ao nível da água.
Ainda tentei uma descida por um acesso em pedras pelo lado esquerdo mas, antes que caísse, lá acabei por desistir!

A solução foi trocar a 10-24mm pela 90mm Macro (que não se limita exclusivamente às potencialidades duma objectiva Macro mas permite, também, obter muito bons resultados noutros tipos de fotografia) e de cima, na estrada, lá acabei por fotografar a cascata. Não é o plano ideal mas pelo menos ficou o registo deste bonito cenário! 
Nesta fotografia não foi utilizado qualquer filtro (nem ND, bem sequer Polarizador). Uma vez que o dia estava encoberto e a luz era pouca, só foi necessário usar um valor de sensibilidade ISO baixo (ISO 100) e uma abertura de diafragma pequena (f/14) de maneira a ajustar a velocidade de obturação * (1/4 seg.) e consequentemente o tempo de exposição de modo a conseguir o efeito de arrastamento da água para que ficasse registada de maneira suave e não "congelada". 
Neste tipo de fotografia o elemento principal é precisamente a "queda" da água. Por isso o tempo de exposição deve ser sempre suficientemente prolongado de modo a permitir registar o "movimento" da mesma. Uma fotografia "rápida" acaba por se tornar menos interessante pois não permite registar esse movimento de "água doce". **
O Inverno é uma das melhores alturas do ano para fotografar quedas de água. Inclusivamente, pequenos ribeiros, tornam-se interessante motivos fotográficos devido ao musgo que se acumula após alguns dias de chuva. Todavia, quando chove demais (logo após esse período) a água pode apresentar uma cor lamacenta o que torna as fotos desinteressantes... mas esperando mais uns dias tudo volta ao "normal".

** Dica
Um "truque" para quem não possuir filtros! Também é possível fotografar este tipo de cenário em:
  1. Dias muito encobertos;
  2. Quando a luz do dia ainda é escassa. Ou seja, bem ao nascer do dia ou ao fim da tarde (em dias de sol, após o mesmo se pôr e desaparecer por completo).
Quer no caso da primeira, quer no caso da segunda hipótese, as fotos vão, quase obrigatoriamente, ter de ser compensadas em posterior edição, designadamente para recuperar alguma cor (em condições de pouca luz, mesmo ajustando o equilíbrio de brancos para encoberto) vai ser necessário ajustar os níveis de modo a conseguir alguma intensidade e vivacidade de cor.
Escusado será dizer que, devido às baixas velocidades de obturação necessárias para conseguir este tipo de efeito, a câmara deverá estar estabilizada. Ou através de tripé, ou no caso de "desenrasque" apoiada firmemente sobre uma superfície estável e utilizando-se o modo de obturação temporizada (aquele que utilizámos quando deixámos a câmara sozinha a fotografar, por exemplo, um grupo de pessoas e nos queremos incluir).
Dessa forma não existe um contacto físico com a câmara (não e necessário carregar no botão obturador) e o risco da foto ficar "tremida" diminuí.  


* A velocidade de obturação podem variar consoante a velocidade e intensidade da queda da água. Se a água correr de forma abundante e rápida, o tempo de exposição deverá ser menor. Caso contrário, a água ficará registada com um aspeto pouco natural (será apenas uma "artificial" mancha branca).

VR, VC, IS, OS (sistema de estabilização de imagem) Usar sempre ligado?... Ou não???


Presentemente, muitas das objectivas em venda no mercado estão dotadas de sistemas de estabilização de imagem.
Existem várias designações ou nomenclaturas apostas nas objectivas que indicam a presença desse sistema na mesma. OS; VR; IS; VC, etc.. Cada marca tem a sua designação. No fundo, o principio é o mesmo e de maneira mais, ou menos, eficaz, cada uma disponibiliza estes sistemas de reduções de vibrações ou estabilização de imagem.

 


Por uma razão de diferenciação e quicá de direitos relativos a patentes, apesar de utilizarem nomenclaturas diferentes, acabam por se traduzir na mesma função. A Sigma denomina o seu sistema de "Estabilização Óptica" (Optical Stabilization); a Nikon "Redução de Vibrações" (Vibration Reduction); a Canon de "Estabilização de Imagem" (Image Stabilization) e a Tamron de "Controle de Vibrações" (Vibration Control).  
Independentemente do nome, o sistema basicamente consiste num conjunto de lentes suspensas (dependendo da marca entre 3 a 4 pontos) e por impulsos eletrónicos compensam o "tremer" das nossas mãos contrariando o sentido da deslocação. Tudo isto é feito, claro está, em frações de segundo!
Dependendo do sistema implementado, estes sistemas de redução de vibrações podem reduzir até cerca de 4 f/stop's a velocidade de obturação necessária para que, nas mesmas condições de captura as fotos fiquem nítidas.
Isto é, em situações em que utilizámos velocidades de obturação baixas em relação à distância focal da objectiva que estamos a usar, esta correção é extremamente útil.
Outra questão que aproveito para explicar e que mais abaixo, através do vídeo, compreenderão melhor, é que é normal existir um certo ruído associado ao funcionamento destes sistemas. Seja qual for a marca ou modelo e objectiva!
O grau de ruído varia de marca para marca e de modelo de objectiva mas todas o fazem. Nos sistemas mais recentes está minimizado e quase só é percetível quando o conjunto de lentes regressa à sua posição inicial e desliga.  


EXEMPLO DE SISTEMA DE ESTABILIZAÇÃO: LIGADO/DESLIGADO - A PUNHO


Fácil é de verificar, nas condições acima referidas (foto captada com a câmara à mão), que o sistema resulta plenamente corrigindo a normal "tremura" dos movimentos da nossa mão e permitindo uma substancial melhoria no resultado final.

Continuando a dar-vos motivos para utilizarem os sistemas de estabilização de imagem, ou... talvez pensarem em não os utilizar, convém, antes de mais, saber como funcionam. Dessa forma, talvez se torne mais fácil compreender se devem, ou não, estar sempre ligados! Cá fica um vídeo (já com uns anos) acerca do funcionamento dos sistemas de estabilização, neste caso, "VC", da Tamron que demonstra a nu o funcionamento do sistema.






Bom, até aqui, ainda só destaquei motivos positivos destes sistemas e incentivei a sua utilização.
Agora vou tentar demonstrar em que situações NÃO DEVE SER UTILIZADO.
Este é um artigo que já há muito tempo andava para escrever e que tem como principais destinatários todos aqueles que pensam que, desde que a objectiva o possibilite, devemos ter SEMPRE este sistema ligado.
Nada de mais errado! Logo à partida, devemos reflectir o porquê da existência dum botão/comutador que permite desligar o sistema. Se a sua utilização fosse sempre benéfica, então qual a razão de ser de tal botão para a desligar...?!

Um dos casos flagrantes em que NÃO devemos ligar estes sistemas é quando, por exemplo, captamos fotos a partir dum suporte estabilizado, como é o caso dos tripés.


EXEMPLO DE SISTEMA DE ESTABILIZAÇÃO: LIGADO/DESLIGADO - COM TRIPÉ

(Crop com 425x425px duma imagem original com 4288x2848)

Como facilmente se alcança pela simples observação comparativa das fotos acima, o sistema de redução de vibrações ("VC") de nada serviu quando captada a foto através dum sistema já estabilizado. Antes pelo contrário. Introduziu o próprio sistema vibrações que resultaram numa fotografia "tremida"!
Porquê? Porque o sistema de redução de vibrações, estando ligado, "procura" estabilizar o que por si só já está estabilizado e o próprio funcionamento do sistema, como vimos, o movimento do conjunto de lentes, acaba por introduzir vibrações.
Esse é o motivo porque NEM SEMPRE devemos utilizar os sistemas de estabilizações de imagem das objectivas na posição: Ligado! Por conseguinte, fica também explicada a existência do pequeno botão "ON/OFF" que serve para o desligar ou ligar!

Tamron Lens - 10-24mm | Sample series #5



Rio do Forno (Parque Natural da Peneda-Gerês)
Nikon D2x + Tamron 10-24mm f/3.5-4.5 SP AF Di II + BW-CPL
@ 22mm, f/5 (-0,7 Ev), 1/3 seg., ISO 100, Modo de Exposição "A", Medição Matricial


Dezembro no Gerês!
Quase com o ano a acabar, cá fica uma das imagens captadas nesta (provavelmente) última viagem à magnifica zona do Gerês. 
Para quem gosta de fotografar paisagens naturais a altura do ano que, pessoalmente, aconselho a visitar este belíssimo Parque Natural mão é propriamente durante este mês. Nesta altura, as folhas das árvores com a sua intensa e variada coloração de Outono já caíram e os troncos não são fotográficamente apelativos... No entanto, dispondo de tempo e energia para caminhar o Parque natural do Gerês continua a proporcionar vários pontos de interesse.
Desta vez, depois de uma caminhada enorme pelo monte acima (que também foi tema de algumas fotografias), foquei-me nas quedas de água.
Como é de prever, nesta altura do ano, humidade e água a descer as encostas é coisas que não falta na zona. Vários e Rios e riachos tem origem (nascente) nesta Serra... portanto há de tudo!

Sinceramente, a grande dificuldade para os fotografar, começa desde logo pela falta de lugares onde estacionar por perto o que obriga a algumas (saudáveis) caminhadas. Depois surge o outro problema: o acesso ao ponto que nos permita um enquadramento correto. Por exemplo, para captar esta pequena queda de água a partir dum local central, tive de atravessar de "pedra em pedra" o riacho correndo o risco de "molha"!
Para quem gosta deste tipo de fotos, uma dica:
Claro está que já sabem que os registos com água corrente ficam muito mais apelativos se a mesma apresentar alguma dinâmica. Isto é, não ficar fotografada de modo "congelado". Para isso teremos que utilizar velocidades de obturação baixas (dependendo da corrente da água, entre 1/15 seg. até 1/2 seg ou mais...). Como consequência, a estabilização do sistema a velocidades de obturação tão baixas passa a ter uma importância acrescida. Tripé, ou (na falta dele) colocar a câmara pousada em qualquer ponto e utilizar o modo de disparo temporizado podem ser duas hipóteses...
Outro "truque": Utilizar um filtro polarizador ou ND. 
O filtro polarizador apresenta, neste tipo de cenário, uma vantagem sobre os filtros ND (Densidade Neutra). No fundo ambos aumentam o tempo de exposição mas o polarizador, além disso, retira os reflexos. Portanto, as fotografias acabam por ter uma melhor "leitura". Folhagens, água, pedras molhadas, etc, ficam registadas nitidamente sem "espelhar" a luz, isentando a captura desse tipo de reflexos.
Já agora, devemos também, se possível, tentar um enquadramento em que as diferenças de luz sejam o menor possível. Por exemplo, evitar enquadrar o céu (sempre muito mais claro que estas zonas sombrias) juntamente com o restante cenário. Isto por um motivo: As câmaras não tem a capacidade de registar a luz tal qual os nossos olhos a veem. Nessa circunstância, ou ficávamos com uma foto em que o céu estava corretamente exposto e a floresta toda escurecida ou, se regulássemos a exposição para a zona mais escura da floresta ficaria, então, o céu completamente branco. Resumindo: Num caso ou noutro seria impossível obter uma foto corretamente exposta por todo o fotograma!
Durante o decurso da próxima semana ainda coloco aqui no site mais umas fotografias demonstrativas doutros locais aprazíveis que fizeram parte deste "passeio" em Dezembro à serra e que convidam à utilização das câmaras fotográficas!

Eyefi Mobi SD Card | Cartões de Memória Wi-Fi




Quantas vezes, por uma questão prática, captamos fotos com os nossos actuais telemóveis em vez de o fazer com a câmara fotográfica? E porque motivo o fazemos?
Necessidade de partilha imediata e instantânea de fotografias!
Pois bem, a evolução tecnológica implementada nos cartões de memória veio agora colmatar essa falha!



A empresa Eyefi possibilita, através dum simples (aparentemente) cartão de memória SD, transferir por Wi-fi as imagens captadas por qualquer câmara digital (que suporte cartões deste formato) para qualquer dispositivo com recepção Wi-fi. Computadores, Tabletes, Ipad, Iphone, Telemóveis.... Enfim para qualquer equipamento que nos permita logo de seguida enviar as imagens para onde e para quem pretendemos!
O processo é feito com segurança, através dum programa instalado no equipamento receptor. O emparelhamento entre os dois equipamentos, por exemplo, câmara/telemóvel, é gerido através dum código de ativação contido no cartão de suporte que acompanha o cartão de memória. Uma vez efetuado esse emparelhamento, de futuro unicamente será necessário ligar o aparelho receptor, iniciar o programa instalado e transferir as imagens.*


* (Nalgumas câmaras Canon e Nikon é necessário via Menu ("Definições Eye-fi") activar a função. Caso contrário, o aparelho receptor não conseguirá detectar a câmara emissora)
 
 
 

Esta tendência de transferir e enviar imagens captadas pelas câmaras fotográficas, não é uma inovação recente. Começou há uns bons anos atrás... com equipamentos enormes acoplados na base do punho das câmaras de gama "profissional" que permitiam essa transferência para um servidor ou computador. Estou a recordar os transmissores da Nikon "WT" (que ainda são comercializados inclusivamente para a D4 na sua mais recente versão WT-5a).
Com a evolução tecnológica a que temos assistido, designadamente nos populares equipamentos telefónicos dotados de câmaras e cada vez mais sofisticados, sem qualquer custo adicional podemos partilhar imagens captadas com esses mesmos telemóveis!  
Claro está que quem gosta de preservar a qualidade (ou profissionalmente não pode prescindir dela...) não faz qualquer sentido fotografar com o telemóvel (mesmo transportando uma câmara D-SLR, Bridge ou Compacta) somente pelo facto de, depois de captada através do telemóvel a mesma ficar imediatamente disponível para divulgação e envio para redes sociais, redacção ou outro qualquer lugar...!
Solução: Um destes cartões de memória!  
Captamos as imagens com toda a qualidade, aproveitando o equipamento próprio para o efeito (sem mais - as câmaras fotográficas!) e com a mesma rapidez, via Wi-fi, temos agora a possibilidade de seguramente as transferir para o PC, Tablet, ou Telemóvel (iOS e Android) que de seguida as poderão enviar imediatamente para o nosso destinatário!
Simples e eficaz, não?!
Outra útil aplicação: Utilização em estúdio! Desta forma elimina-se a necessidade de ligação da câmara ao PC ou Mac para controle directo e imediato das capturas!
O alcance da emissão varia, dependendo das condições e local entre cerca de 10 a 30 metros. A construção da câmara, mais concretamente o material de que é feito o corpo (plástico, liga de magnésio,...), pode também influenciar a transmissão. Estes cartões pertencem à classe de cartões "10 SDHC".
Existe ainda a possibilidade (mediante pagamento - os primeiros 90 dias são, contudo, gratuitos) de transferir as imagens para o "Eye-fi Cloud". As imagens ficarão "guardadas" no seu tamanho original. Quer os Uploads quer Downloads serão efectuados sem qualquer perda de resolução ou tamanho com que foram transferidos. Se efectuado o download para um Telemóvel serão redimensionadas à resolução do equipamento. O acesso é feito via "browser"


Um pequeno vídeo ilustrativo (...em Inglês)




+
  • Transferência de ficheiros com a qualidade original
  • Custo (qualquer destes cartões é bem mais acessível que um transmissor!)
  • Aplicação para instalação no equipamento receptor gratuita (descarregada via "Apple's App Store" ou para os Android através do "Google Play"
  • Simplicidade do sistema
 -
  • A alimentação do cartão Eye-fi é suportada pela bateria da câmara pelo que a duração do número de capturas com uma carga pode baixar.
  • Perda dalguma velocidade de gravação/reprodução em relação aos cartões de topo mais rápidos (e mais caros) actualmente em venda
  • Impossibilidade de transmissão Wi-fi de ficheiros em formato RAW (modelo em questão - Mobi)


Tipo de ficheiros suportados para transmissão Wi-fi pelos cartões Eye-fi (modelo Mobi) para Foto e vídeo: 

  • .jpg, .mpg, .mov, .flv, .wmv, .avi, .mp4, .mts, .m4v, .3gp

Ficheiros suportados para gravação/reprodução

  • Todos os tipo de ficheiros, incluindo RAW 

O tempo de transferência pode variar, claro está, do tamanho e do tipo de ficheiro. 

Estes cartões da Eye-fi "Mobi" são comercializados sob três modelos:

- 8GB
- 16GB
- 32GB

Como estes cartões de memória ainda são pouco conhecidos, para qualquer esclarecimentos adicionais ou compra nada melhor que procurar uma das Lojas oficiais de venda em Portugal (abre em novo Link)

Tamron Lens - 10-24mm | Sample series #4



Após várias semanas de tempo persistentemente chuvoso, em que as saídas e oportunidades para fotografar foram reduzidas, eis que este fim-de-semana prolongado as condições se alteraram!
Nestes dias de sol, no Inverno, nada melhor que aproveitar o tempo para dar uns passeios à beira-mar!
Foi isso que hoje fiz e aproveitei para levar comigo a velhinha Nikon D2x e a Ultra-angular Tamron SP 10-24mm f/3.5-4.5 Di II (abre em novo Link).
Este é um conjunto que frequentemente utilizo em situações ou alturas em que me desloco a locais de paisagem natural ou urbana. 
A amplitude angular desta Tamron 10-24mm - 108º quando utilizada na sua distância focal mínima, os 10mm - permitem capturas de vastos cenários. Em complemento, ou melhor, por consequência, as imagens captadas com toda esta amplitude reduzem de forma drástica a realidade tal qual os nossos olhos a vêem. As imagens acabam por causar impacto pela diferente forma como "transformam" a paisagem. Todavia, para conseguir realçar as características ou potencialidades deste tipo de objectivas devemos procurar fotografar e explorar novos enquadramentos. 
Fotografar com a câmara pousada no solo é uma das posições que, regra geral, resulta bem. 
Outra característica das imagens produzidas por esta Tamron reside na intensidade das cores que produz. 
Pessoalmente, neste tipo de fotografias (como foi o caso deste exemplo), utilizo ainda um filtro polarizador circular o que intensifica o azul do céu, proporcionando um contraste maior com branco das nuvens e o restante cenário. 
Hoje, por "azar" como decidi reduzir o peso a transportar trouxe somente a 10-24mm... Se tivesse trazido também a Tamron 150-600mm (abre em novo Link), neste mesmo local, tinha aproveitado para fotografar umas Rolas-do-mar que estavam completamente destemidas...!
Bom, o bom tempo parece estar aí para ficar e amanhã vamos lá ver se aproveito o dia!


Tamron 16-300mm f/3.5-6.3 Di II VC PZD



Especificações
Distância focal/Abertura:
16-300mm f/3.5-6.3
Construção (elementos/grupos):
16 / 12
Ângulo de imagem:
82º 12 - 5º 20' 
Escala distâncias focais:
16-35-50-70-100-200-300
Diafragma:
Automático
7 lâminas
Escala de aberturas:
f/3.5-6.3 ~ f/22-40
Medição de exposição:
Por método de abertura
Escala:
Desde 0,39m até ao ∞
Distância mínima de foco:
0.39m
Tamanho do filtro:
67mm
Dimensões (diam./comp.):
75 x 99.5mm
Peso:
540g
Mais uma objectiva da Tamron distinguida com o prémio EISA (melhor produto - objectivas) 2014-2015: A novíssima 16-300mm f/3.5-6.3 Di II VC PZD.
Com um zoom de 18,8x esta Tamron é, sem dúvida, uma das objectivas mais versáteis e polivalentes atualmente em comercialização no mercado. A sua amplitude focal permite capturas tão dispares como as típicas duma grande ângular até às duma Teleobjetiva! Por tal, esta será certamente a escolha ideal para todos os fotógrafos que se interessam por uma temática variada de motivos mas não querem "andar sempre a trocar de objectiva". Em giria poder-se-á dizer que esta objectiva "megazoom" é "pau para toda a colher"!
Férias, fins-de-semana, viagens, dia-a-dia... enfim, em todas estas situações e muitas outras, com a Tamron 16-300mm podemos fotografar quase tudo! Depois, a variedade de temas que consegue abarcar é também enorme. Desde as simples e descontraídas fotografias "instantâneas ou ocasionais", retrato, fotografia paisagística, desporto, vida animal, tudo pode ser fotografado com a 16-300mm. Tal como disse no início, "versatilidade e polivalência" - estas são as características mais evidentes e que melhor definem esta zoom. 

A Tamron 16-300mm destina-se unicamente a câmaras com sensor "DX" (APS-C) nas quais corresponderá a uma 24-450mm no tradicional formato 35mm (FX).
Todavia, existe também uma versão específica (esteticamente e de construção idêntica) para o formato "FX" (Full frame): a Tamron 28-300mm.



Manuseamento:

Esta Tamron 16-300mm é uma objectiva muito fácil de operar. O sistema de estabilização de imagem "VC" é eficaz e silencioso. Dependendo da técnica e condições de utilização este sistema de controle de vibrações pode compensar até 3 f/stops.
A focagem "PZD" (piezoelétrica) - sistema que utiliza uma carga elétrica para gerar o movimento de rotação do foco através de ondas ultra-sónicas - é uma das inovações introduzidas pela Tamron neste tipo de produto e traduz-se numa focagem rápida e silenciosa.

Além da focagem automática, a 16-300mm possibilita a focagem manual de duas formas: Completamente manual - selecionando a opção "MF"(Manual focus) no pequeno comutador existente na objectiva ou, estando em "AF" (Auto focus), através de "override". Isto é, sobrepondo ou escolhendo manualmente através do anel de focagem a focagem efetuada previamente pelo sistema automático de focagem.
Apesar de ter consciência que a maior parte dos utilizadores deste tipo de zoom's utiliza quase exclusivamente a focagem automática, não posso deixar de criticar o tamanho pequeno e a colocação muito recuada do anel de focagem o que, infelizmente, torna pouco prática a utilização da focagem manual caso pretendamos fazer uso da mesma...
Existe um útil botão de "travagem" de zoom nos 16mm (extensão mais recuada do zoom) que facilita a arrumação e transporte.
T
ive oportunidade de testar várias unidades destas Tamron 16-300mm em câmaras Nikon e Canon e em todos os conjuntos não senti problemas de balanceamento. Já quanto a compatibilidades de funcionamento (no caso da versão para Nikon) poderá não haver uma compatibilidade a 100% com câmaras digitais mais antigas (descontinuadas - anos anteriores a 2005). Não quer dizer com isto que não seja possível utilizar ou obter bons resultados com esses conjuntos mas poderá haver alguma dificuldade em termos de focagem e gestão de carga da bateria. Portanto (com câmaras muito antigas) essa é uma situação que deve ser estudada caso a caso.
Sendo a Tamron 16-300 internamente "motorizada" (sistema PZD) é perfeitamente compatível com todas as câmaras Nikon mais recentes e as atualmente em comercialização, desde as de entrada de gama como as da série 3xxx, passando pelas da série 5xxx, bem como, claro está, todas as outras das restantes gamas.


Construção:



Apesar desta Tamron não ter vocação profissional a sua construção é robusta.  Abanando-a com firmeza não sentimos ou ouvimos quaisquer ruídos provocados por folgas ou elementos internos a chocalhar como é usual nalgumas zoom's.
Duas das características que ressaltam nesta zoom são o seu reduzido tamanho e peso. Trata-se duma objectiva verdadeiramente compacta face à sua enorme amplitude focal.
Ponto positivo também para o anel de acoplamento à câmara que é metálico e para o anel de borracha que garante um melhor isolamento entre a objectiva e a câmara suportando a sua utilização em condições meteorológicas adversas.




O comprimento total da Tamron 16-300mm quando o zoom se encontra na sua extensão máxima (300mm) não chega aos 20cm. No oposto, quando se encontra recolhido (16mm), o seu tamanho é extremamente compacto (cerca de metade). 

Uma das vantagens do tamanho compacto deste tipo de objectivas traduz-se, em termos práticos, nas sua portabilidade. Acopladas a uma pequena câmara o peso total do conjunto não se torna incomodativo mesmo que o transportemos durante algum tempo como por exemplo numa incursão ou visita aos diversos monumentos a explorar em férias ou numa viagem. Depois, o seu reduzido tamanho facilita a arrumação num qualquer pequeno saco (ou, por exemplo, na sempre útil carteira das senhoras...). 



Em utilização: 

Bom, uma pergunta que quase certamente todos os interessados neste tipo de objectivas quererão ver respondida é: 
- Qual o alcance do zoom em termos de aumento real que poderemos esperar desta objectiva; a que distância permite fotografar e qual a aproximação que permite.
Para responder a essas questões fotografei o mesmo cenário com as várias extensões focais da objectiva de modo a ser possível conferir as diferenças e o alcance da amplitude do zoom desta pequena Tamron.
Desta forma, poderão não só visualizar as diferenças no incremento da distância focal mas também as variações de ângulos de imagem e a maneira como afetam a prespectiva e enquadramento. 

Sem qualquer deslocação física do lugar onde o fotógrafo se encontra poderemos escolher, ou melhor, selecionar, o enquadramento e aumento pretendido com um simples rodar do anel de zoom. Prático...!
Como disse no início, convertendo as distâncias focais para o formato 35mm ou Full-frame (FX) esta 16-300mm equivale a uma 24-450mm (fator de conversão 1.5x Nikon) ou 25.6-480mm (fator de conversão 1,6x Canon). 







Sendo uma característica de certa maneira já vulgar neste tipo de zoom's generalistas, a "função" Macro desta pequena Tamron destaca-se doutros modelos concorrentes pela maior relação de reprodução que consegue.
Com o zoom na sua máxima distância focal - 300mm - consegue-se uma relação de reprodução máxima de 1:2.9! Não substitui uma objectiva específica e dedicada exclusivamente à macrofotografia mas é suficiente para fotografar motivos já bem pequenos. A distância mínima de focagem é de 39cm.

De resto, esta Tamron é extremamente simples e prática de utilizar sendo a companheira ideal para viagens! 
Independentemente do estilo ou tema fotográfico que gostemos, o pequeno tamanho destas Tamron 16-300mm VC PZD permite, sempre à mão num pequeno saco, tornar possível realizar as imagens que temos em mente!


Qualidade óptica:

Considerando que a questão da qualidade óptica deste tipo de objectivas zoom obedece a um compromisso entre a polivalência que permitem e sabendo que, para isso, a sua construção interna por muito boa que seja representa um grande desafio, esta Tamron 16-300mm até nem se sai nada mal.
Sob o ponto de vista de recorte/nitidez, globalmente, a qualidade de imagem é surpreendentemente boa existindo apenas uma normal diminuição dessas características (mais notória nos cantos da imagem) só quando utilizada nos limites da distância focal. Mesmo assim, quer nos 16mm, quer nos 300mm conseguem-se imagens dignas e com pormenor. 
O contraste é bom. As imagens apresentam uma cor intensa e vibrante o que realça os motivos fotografados. 
Dada a grande amplitude focal, os cerca de 82º de ângulo de imagem proporcionados pelos 16mm (distância focal mais pequena) podem provocar alguma vinhetagem e distorção de imagem. Apesar das inovações tecnológicas e dos revestimentos utilizados nos elementos ópticos da 16-300mm devemos estar conscientes de que poderão, em certas situações, ocorrer algumas aberrações. Quer cromáticas, quer em termos de distorção de imagem. No entanto, chamo desde já a atenção que esta é uma situação "normal" em todas as zoom's deste género independentemente da marca... Este é um aspeto que, como análise meramente critica, devo referir mas que, sinceramente, creio que após verificarem os resultados finais (a menos que pretendam fazer fotografia técnica arquitetural) não vão ficar desiludidos!
Os reflexos estão bem controlados e praticamente são inexistentes mesmo a 16mm.
A gama ou intervalo de aberturas de diafragma em que esta Tamron consegue melhores resultados (recorte/nitidez) ao longo das várias distâncias focais situa-se entre as aberturas de f/5.6 e os f/11.


Imagem de exemplo:

(Sem qualquer edição - apenas conversão RAW/JPG em CS6)
Para fazerem o download e poderem ver a imagem a 100% (4288x2848) cliquem com o botão direito do rato e guardem a imagem. São 9,53Mb!
Se preferirem antes visualizar a imagem a 100% do seu tamanho "on-line" sem necessidade de descarregar a mesma, cliquem em "Abrir Hiperligação numa Nova Janela".


Nikon D300 + TAMRON 16-300mm f3.5-6.3 Di II VC PZD
@ 70mm, f/14, 1/40 seg., ISO 800. Medição Matricial
 


Outras imagens possíveis com a Tamron 16-300mm VC PZD...


TAMRON 16-300mm f/3.5-6.3
(@ 300mm, f/6.3, 1/60 seg., ISO 400)
TAMRON 16-300mm f/3.5-6.3
(@ 165mm, f/6, 1/40 seg., ISO 400)
TAMRON 16-300mm f/3.5-6.3
(@ 70mm, f/7.1, 1/320 seg., ISO 400)

TAMRON 16-300mm f/3.5-6.3
(@ 78mm, f/8, 1/1000 seg. (-0,3 Ev), ISO 400)
  
TAMRON 16-300mm f/3.5-6.3
(@ 300mm, f/6.3, 1/160 seg., ISO 400)

Conclusões:

Considerando a sua polivalência, esta Tamron 16-300mm é a objectiva com maior amplitude focal em zoom's deste género em comercialização e apresenta-se como uma das melhores propostas em termos de relação preço/qualidade.

+
Controle de vibrações
Focagem rápida, precisa e silenciosa
Tamanho compacto e leve
Qualidade óptica geral
Construção
Preço competitivo

-
Vinhetagem
Aberrações cromáticas
Focagem manual

Mais informações acerca desta objectiva (e outros equipamentos fotográficos): Site oficial do representante da marca TAMRON para Portugal e Espanha - A Robisa (abre em novo Link)

Qualidade Óptica
★★★★
Qualidade de Construção
★★★★
Versatilidade
★★★★★
Manuseamento
★★★★
Valor
★★★★

TAMRON Natur Tour | Salinas do Samouco (Alcochete) 2014



Flamingo (Phoenicopterus roseus)
Tamron 150-600mm VC: 600mm, 1/800 seg., f/6.3, ISO 1600



Quase a chegar ao final do ano, aproveitando a altura em que as Salinas do Samouco estão repletas de aves, realizou-se mais um TAMRON Tour.
Organizado pela Hi-TechWonder e pela representação nacional da marca Tamron - Robisa, este Workshop esgotou as inscrições e estiveram presentes participantes de variados pontos do País.
Do equipamento disponibilizado pela Tamron faziam parte desde objectivas Macro a vários modelos de teleobjectivas com destaque, obviamente, para a ainda recentemente lançada TAMRON SP 150-600mm f/5.6-6.3 VC. Uma objectiva perfeitamente adequada ao tipo de fotografia de Vida Selvagem, mais concretamente, neste caso, a fotografia de aves. 

Aliás, estes eventos são uma ótima forma de divulgar e, ao mesmo tempo, possibilitar ao público participante um contacto direto os produtos que a marca comercializa.



© Anabela Carvalho
Com hora de início marcada para as 08:00h, em virtude da dificuldade em chegar ao local por parte dalguns - o que motivou algum atraso para a saída de campo - as explicações e formação antes da "saída de campo" foram rápidas (apenas umas breves palavras acerca da Fotografia de Natureza e do equipamento colocado à disposição dos participantes pela Tamron. O resto foi sendo explicado durante o Workshop a questões concretas de cada participante.
Nestas coisas há que aproveitar as primeiras horas do dia para fotografar pois é nessa altura em que as aves estão mais activas! E o dia já ia correndo...
Mesmo assim ainda houve tempo também para uma intervenção explicativa acerca da importância da Salinas do Samouco e do seu papel na preservação da Avifauna por parte do Biólogo da reserva.
A variedade de espécies de aves que ocorrem no local é significativa (cerca de 200) e representa quase metade da totalidade das que podem ser observadas em todo o resto do território nacional.





No entanto, é também local de visita de muitas espécies migratórias pelo que, dependendo da altura do ano, podem ser ou não observadas.
Claro está que todo o grupo estava interessado em ver e fotografar o coloridos e simpáticos Flamingos. Penso que nem todos o conseguiam pois esta espécie é bastante reservada e a sua observação em grupo acaba por provocar a sua deslocação de tanque para tanque... que é coisa que pelas Salinas do Samouco não falta...






© Anabela Carvalho



Mesmo assim ainda foi possível observar e fotografar bastantes espécies.
Além da questão formativa estes Workshops são, como várias vezes tenho referido, uma oportunidade de passar um dia em convívio com a Natureza rodeado e pessoas que também gostam de fotografia. Não há por isso formalismos e as saídas de campo tem um espírito descontraído e animado.

Desta vez, o "passeio" pelas Salinas foi acompanhado também de explicações acerca de cada ave que se observava pelo Biólogo (André Batista) que faz parte da Fundação para a proteção e gestão ambiental do local.
Portanto, entre a observação das aves, a fotografia, explicações técnicas acerca do material e seu manuseamento, o tempo... voou!


Algumas das espécies observadas e fotografadas durante o dia:

Alfaiate (Recurvirostra avosetta)
Nikon D300 + Tamron 150-600mm VC: 600mm, 1/500 seg., f/6.3, ISO 1600



Colhereiro (Platalea leucorodia)
Nikon D300 + Tamron 150-600mm VC: 600mm, 1/25 seg., f/6.3, ISO 800

 
 
Flamingo (Phoenicopterus roseus) 
Nikon D300 + Tamron 150-600mm VC: 600mm, 1/1000 seg. (-0,3Ev), f/6.3, ISO 1600



Pernilongo (Himantopus Himantopus)
Nikon D300 + Tamron 150-600mm VC: 600mm, 1/1000 seg., f/6.3, ISO 400



Flamingo (Phoenicopterus roseus)
Nikon D300 + Tamron 150-600mm VC: 600mm, 1/800 seg., f/6.3, ISO 1600


Felizmente este Workshop não tinha hora marcada para terminar mas tinha hora marcada para almoçar! Sim, em vários eventos deste ano, o convívio prolonga-se pelo almoço, altura em que todos já estão perfeitamente integrados no grupo e é sempre em amena cavaqueira que se almoça. Lá está, o problema e que a tarde fica mais pequena... foi este o caso... 
Com intenções ainda de prosseguir e irmos fotografar para outro local (o que ainda aconteceu com alguns participantes). Mas a luz do dia (que estava encoberto), nesta altura do ano era já escassa demais e nem os altos ISO's utilizados já salvavam as fotos! Portanto foi altura de terminar e, pessoalmente, regressar ao Porto.


                                                                                                                                                                                      ©Anabela Carvalho

No final destes Workshops / Tamron Natur Tour surge muitas vezes, por parte dos participantes, a pergunta: 

- Quando é vai haver outro para me inscrever?
Bom, na verdade, existem participantes que tem repetido a experiência (que acaba por ser sempre diferente - com outras pessoas, noutro local, com diferentes motivos para fotografar... e que já compareceram mais que uma vez...


Penso que a TAMRON/ROBISA vai continuar com este tipo de atividades em 2015 e conto também continuar a colaborar com a marca. Por isso, se ainda não participaram até agora em algum e se as imagens servem para despertar curiosidade e vontade em ir, então estejam atentos pois vou divulgando, oportunamente, as datas e locais de futuros eventos!  
Até lá, cá fica a foto de grupo deste TAMRON Natur Tour | Salinas do Samouco - Novembro de 2014!



© ... bem... Sony Alpha 7R temporizada e tripé! Nítida, não?!

Até ao próximo!