Outono - Serra da Estrela





Esta semana não vou falar de técnicas nem de equipamento.

Aproveito simplesmente a altura para partilhar neste espaço algumas fotografias bem recentes que ilustram o potencial fotográfico da nossa Serra da Estrela durante o Outono. Tal como se costuma dizer: uma imagem vale por mil palavras. Por isso, apreciem a variedade dos tons que por lá ainda podem encontrar nesta altura do ano.

As imagens foram captadas de forma muito rápida durante uma pequena estadia de dois dias que por lá fiz. Não foi usado qualquer tripé, filtros…. apenas a Nikon D200 e a Nikkor 24-70mm com a qual continuo, ainda, a efectuar alguns testes a fim de formar uma opinião mais sólida. Até ao momento continua a responder às expectativas! Bom, mas isso fica para breve….

O Outono e, bem assim, a Primavera são, a meu ver, as duas estações do ano mais propícias à Fotografia de Natureza. As cores são intensas, não há refracção do ar, a luz está mais difusa, não existem tantas sombras duras, enfim é só escolher o sítio certo, ter algum cuidado com a escolha de enquadramentos e fazer fotografias!































Digiscoping vs fotografia tradicional




Há uns dias atrás, a pedido de um conhecido anilhador que desenvolve um trabalho de marcação de patos (através da colocação de marcas nasais), desloquei-me à Pateira da Reserva Natural das Dunas de S.Jacinto, onde o mesmo leva a efeito o mencionado estudo. O intuito era testar a possibilidade de usar a Nikkor 300mm 2.8 que possuo como parte de um conjunto objectiva/erector/binoviewer para observar aves, mais concretamente para testar a capacidade de ampliação daquele conjunto e verificar se o mesmo era suficiente para proceder à leitura das marcações nasais efectuadas nos patos a alguma distância.

Há hora combinada lá nos encontramos tendo-nos de seguida dirigido ao local onde iríamos efectuar os testes.

A escolha do local por parte do David Rodrigues (assim se chama o anilhador) foi acertada. Nada melhor que um sossegado abrigo de observação onde após descarregarmos toda a panóplia de material que cada um levou começamos a fazer os testes. Basicamente foram-se diversificando as combinações possíveis de equipamentos e fazendo as inevitáveis comparações.

Enquanto que o David Rodrigues tentava rentabilizar resultados para observação, tendo por base a minha Nikkor 300mm f/2.8, eu fui testando várias combinações possíveis de Digiscoping usando dois telescópios que ele tinha levado.

Além do Optolyth com o erector Nikon FSA-L2 testei ainda um telescópio próprio para astronomia de marca Celestron ED80/600 com uma roda de filtros barlow (modelo G) acoplada, feita em Portugal, cujos elementos ópticos são, contudo, produzidos pela Siebert nos USA. Com este conjunto consegui ampliações até cerca dos 1.800mm tendo obtido resultados surpreendentemente melhores que com o primeiro. De facto, desde que não se ultrapassasse a barreira dos 1.500mm de distância focal (a f/7,1) as imagens, além de mais recorte, tinham também mais contraste. O motivo porque digo “surpreendentemente” tem, também, a ver com as diferenças de preço entre as duas combinações. Ou seja, a mais barata (…. muito mais, pois o Celestron custa cerca de € 300,00/€ 400,00) foi aquela que conseguiu melhores resultados! Problema é que a tal roda de filtros de aumento usada para comutar entre várias distâncias focais não é regularmente vendida ao público. Mesmo assim sendo, comparativamente à tradicional fotografia com teleobjectivas (400/600mm), os resultados obtidos com este conjunto (Celestron/roda de filtros) são inferiores no que concerne à qualidade de imagem. As duas principais “perdas” reportam-se ao recorte e ao contraste.

Piores foram, porém, os resultados que o David obteve com a Nikkor 300mm 2.8. Na realidade, após testar variadíssimas combinações possíveis desde com um só ocular a acoplar-lhe dois diferentes binoviewers os resultados não foram satisfatórios. Além de haver uma grande perda de contaste (algo que de certa maneira poderia até ser irrelevante para o efeito pretendido) a focagem ficava limitada a um intervalo de distância pequeno não sendo possível a focagem além dos cerca de 12/15 metros até ao infinito.


Bom, mas é para isso mesmo que servem estes pequenos testes e experiências…!



Abaixo ficam algumas das fotografias captadas durante o dia (reportam-se a testes realizados unicamente com o intuito de apurar a qualidade de imagem do conjunto usado). Digiscoping, a cerca de 1500mm (as imagens incluem, mesmo assim, crop’s e pós-produção em CS4):




Como conclusão destes testes, diria que me agradaram no Digiscoping (com o equipamento testado):
  • A capacidade de aumento, a focagem (dada as distância focais usadas) e o preço do equipamento
Não gostei tanto:
  • Qualidade de imagem

Dicas de Photoshop – Como fazer uma Fotografia Panorâmica?


clique p/aumentar (1597x270px - 359KB)

Nikon D200 + Nikkor 24-70mmf/2.8 G ED-IF AF-S
(composição de 6 fotografias @ 24mm)
Praia de Samil (Espanha) – Agosto 2009

Por vezes uma só fotografia, mesmo que captada com uma objectiva grande-angular, não é suficiente para que consigamos visualizar todo um determinado espaço. Mesmo com uma objectiva como a Nikkor 14-24mm o máximo de ângulo que conseguimos captar com uma única fotografia é de 114º. Todavia, existe uma maneira de conseguir visualizar toda a envolvência (até aos 360º) fazendo várias fotografias e juntando-as em pós-produção designadamente através do Photoshop. Os resultados finais, contudo, são muito razoáveis ou até bons dependendo isso de vários factores como a quantidade de fotos captadas, as diferenças de luz existentes entre elas, etc.

Bom, mas para realizarmos uma fotografia panorâmica devemos, primeiro de tudo, começar por captar 2 ou mais fotografias do local pretendido.

O passo seguinte para se realizar essa fotografia panorâmica é a “união” de todas as fotografias captadas. O Photoshop, designadamente na sua versão CS3 como a seguir demonstrarei, tem uma ferramenta óptima e muito simples de usar (mesmo para os utilizadores menos entendidos) que, de forma “praticamente” automática elabora/compõe fotografias panorâmicas.

Mas para isso devemos começar pela captura das fotografias que lhes servirão de base. O exemplo acima retrata de forma panorâmica a praia de Samil e foi conseguido através da junção de 6 fotografias captadas em modo horizontal a 24mm de distância focal. A área visível nesta fotografia panorâmica é de cerca de 180º. Uma vista impossível de registar com uma simples objectiva de 24mm como abaixo se pode verificar!

Apesar de não ter usado tripé (só porque não o tinha na altura, afinal férias são férias…) tive o cuidado de assentar o corpo da câmara sobre um daqueles telescópios existentes no local ao longo do passadiço e captei cada uma das seis fotografias virando somente a câmara horizontalmente (começando da esquerda para a direita embora seja irrelevante) tentando o mínimo de deslocação vertical (guiei-me pelos pequenos pontos de focagem existentes no visor centrando os inferiores pela linha do horizonte). No fundo, o que aqui tem interesse é fazer com que haja o mínimo desnível vertical possível entre cada uma das fotografias. Por isso é que um tripé e uma cabeça de tripé que nos permita fazer “panning” são “indispensáveis” para este tipo de fotografia.

Claro que, além duma SLR e uma boa objectiva, este é o material fundamental para fazer este tipo de fotografia de maneira mais “séria”. De resto, como verificam pelo exemplo, para fazermos umas fotografias panorâmicas (com menor qualidade, claro) nem sequer de tripé precisamos. Mais, nem sequer duma SRL! Uma qualquer câmara compacta com alguma qualidade já serve. Por isso este artigo destina-se também aqueles que não fotografam com SLR’s e por vezes com as suas pequenas compactas querem abranger um pouco mais de área do que aquela que a câmara permite através duma única fotografia.



Em cima:
As 6 fotografias que serviram de base à panorâmica do topo.
Como se pode ver o elemento guia e comum a todas foi a linha do horizonte.
Mesmo a 24mm de extensão focal este é o máximo ângulo que conseguimos com fotos isoladas.

Depois do material… a técnica, ou melhor alguns cuidados básicos que nos pouparam trabalho mais tarde e que contribuirão para um melhor resultado:
  • Evitar desnivelar a câmara… ah! este já referi acima! Mais…
  • Evitar fotografar sítios onde haja deslocação de objectos (movimento de carros, pessoas… a menos que os consigamos fotografar no centro. Caso estejam na zona onde as fotografias vão ser unidas os resultados podem necessitar de difíceis correcções…)
  • Usar objectivas grande angulares, Caso contrário, ou em alternativa (a fim de evitar distorções, por exemplo), captar mais fotografias de maneira a conseguir abranger a área pretendida
  • Também é possível elaborar fotografias panorâmicas a partir de fotografias captadas verticalmente (são necessárias mais nas existe a vantagem de “ganhar” maior dimensão vertical)
  • Evitar fotografar zonas em que existam grandes contrastes de luminosidade entre cada uma das fotografias
  • Não alterar as regulações da câmara como equilíbrio de brancos, compensações EV, …e, obviamente, usar para todas as fotografias a mesma objectiva)
  • Ter o cuidado de repetir um pouco da área já fotografada na captura da fotografia seguinte (caso contrário o Photoshop não poderá fazer o reconhecimento automático nem fazer a sua junção correctamente)
Depois disto tudo vamos ao mais fácil. A elaboração duma fotografia panorâmica!
A seguir, com algumas imagens, fica demonstrado quase passo a passo como o fazer:

1 - Começamos por abrir no Photoshop um documento sob a forma automática:



 
2 - De seguida escolhemos o Layout “Auto” e carregamos as fotografias para realizar a fotografia panorâmica a partir de ficheiros ou de uma pasta e tudo o que há a fazer é clicar em “OK”!


(a maneira de realizar uma panorâmica de modo rápido e simples é seleccionar a forma “auto” decide onde e como melhor “juntar” as fotografias.Caso não estejam devidamente alinhadas os outros modos podem dar erros… mas pode sempre testar entre este e os outros para ver qual o melhor resultado)

3 - Após seleccionadas as fotografias, conforme descrito no passo 2, o Photoshop (neste caso versão CS3) vai, automaticamente, fazer uma composição panorâmica mantendo os elementos de cada fotografia continuados.


(como se repara no exemplo algumas “partes” das fotografias ficaram desalinhadas uma vez que para as alinhar “lado a lado”o Photoshop necessita encontrar um ponto comum a partir do qual fará a centragem. Além disso, neste caso, de foto para foto houve alguma deslocação vertical - daí a importância de usar tripé!Mas essas “sobras” são um “mal menor” que facilmente solucionamos através da ferramenta de corte “Crop”)

4 - Efectuado o passo anterior só resta converter a imagem numa só. Este processo é feito na barra superior “Layer” e seleccionando “Flatten Image”.


(a partir daqui a imagem deve ser “tratada” como de uma só fotografia se tratasse)

5 - O último passo é o ajuste de níveis e, caso queira, a colocação da “assinatura”. Se não sabe como faze-lo veja aqui!



(Como curiosidade refiro que a fotografia panorâmica em causa foi objecto de redimensionamento (para os 1597x270px) com vista a uma melhor visualização e download via Internet.O seu tamanho original final é de 8726x1600px)

 
E aí está a nossa fotografia panorâmica pronta!
Como se pode verificar a composição de várias fotografias de modo a fazer uma panorâmica é extremamente simples. Só precisa seguir as dicas acima descritas!

Outro exemplo:



Fotografias capatadas s/tripé – Red Bull Porto 2009 (composição efectuada em CS4 da mesma maneira da descrita acima. Vejam se conseguem detectar as uniões das 3 imagens…)

Sony A900 - Full Frame 24Mp DSLR – Teste



               Especificações:





Fez recentemente um ano que a Sony introduziu no mercado a DSLR Alpha 900. Dadas as características desta câmara não é de estranhar que a Sony pretende-se concorrer, a nível de câmaras denominadas “Profissionais”, com a Canon e a Nikon. A aposta foi uma DSLR de 24,6 megapixéis, formato “full frame” e um preço competitivo face à concorrência. Resta saber se apesar desse argumento (preço) o vai conseguir.

Pela parte que me toca e na minha opinião que, como costumo dizer, “vale o que vale” acho que não.
Tive oportunidade de usar e testar esta DSLR juntamente com uma objectiva Sony 50mm f/1.4 e formei a minha opinião. Se por um lado a Sony A900 tem aspectos bastante positivos, por outro, fiquei com a ideia que a marca ainda tem um longo caminho a percorrer para concorrer em pé de igualdade com as duas outras já mencionadas marcas. Isto, também, até por uma questão de tradição.
Bom, mas passando aos factos, o primeiro aspecto que acho digno de reparo é relativo à ergonomia. De facto, mal cheguei a casa e retirei das caixas cor de laranja a A900 e a pequena objectiva 50mm tive alguma dificuldade em encontrar a posição correcta para a manusear. Habituado à Nikon D200 com o punho vertical, esta Sony parecia-me pequena demais para o tamanho da minha mão. Apesar da câmara ser robusta, grande e pesada, o punho é pequeno e fino o que obriga os dedos a ficarem numa posição menos cómoda e a não conseguirem seleccionar os botões existentes no topo do punho (exposição/equilíbrio de brancos/ ISO e motorização). O próprio botão obturador não se encontra numa posição confortável obrigando o dedo a formar uma curvatura excessiva para o activar. O selector frontal também fica no topo do punho em vez de se encontrar na tradicional posição. Para quem tenha uma mão mais pequena talvez a ergonomia esteja correcta mas, quanto a mim, faltava-me ainda espaço no punho para o dedo mindinho.
Adiante… era tempo de introduzir um cartão de memória, montar a objectiva que me foi facultada, e sair para a rua para fazer umas fotografias (basicamente de testes).
Eis que surge outro reparo que de certa forma prova o que acima disse quanto ao público preferencial desta câmara. Quando abri o compartimento dos cartões de memória fiquei satisfeito ao ver duas ranhuras… uma grande para o CF ou Microdrive e outra mais pequena que pensei ser para SD… errado! Somente serve para o formato mais caro patenteado pela Sony e denominado “Memory Stick Duo”!
Bom, seleccionei o modo RAW e lá usei um Compact Flash de 8GB que possuo. Olhei para o visor de topo e vi que podia tirar “somente” 202 fotografias! Pois é, cada captura, neste formato, ronda os 36MB.
A primeira surpresa surgiu quando olhei através do visor da câmara. Não posso dizer menos que excelente! Cobertura a 100% da imagem e uma nitidez e clareza… A informação, quanto a dados de focagem e exposição, que podemos encontrar no visor é pouca mas é a suficiente. Além disso, o visor é praticamente isento de mais elementos. Possui a indicação dos 9 pontos de focagem e de alguns pequenos “traços” que indicam o limite dos formatos 16:9 e DX.
Quanto aos menus da DSLR A900 achei-os simples e intuitivos. Em pouco tempo conseguimos “navegar” e entendermo-nos com os mesmos. Claro que também não contém 1/3 da informação disponibilizada nas câmaras Nikon, mas achei ser suficiente.
Após pressionar o botão obturador e tirar uma foto era altura de olhar para o visor LCD traseiro da câmara. Outra agradável surpresa. Excelente, também! O tamanho do LCD é grande e a nitidez com que permite visualizar as imagens captadas é muito boa. Já quanto à passagem do modo de captura para visualização e transição entre fotografias achei a câmara lenta.
Este visor, apesar da A900 não ter “Live View” (algo que seria de esperar nesta gama) serve para utilizar o modo de pré visualização inteligente. A câmara faz uma captura, quando carregamos no botão de pré visualização (situado por baixo da localização da objectiva e só accionável com a mão esquerda… uma questão de hábito) e depois mudando parâmetros vamos verificando o efeito… não é a mesma coisa que o “Live View” mas…
Depois, em utilização reparei em dois pormenores curiosos. O primeiro tem a ver com o som do espelho. Cada vez que carregamos no botão obturador ouvimos um ruído característico em máquinas antigas. De facto, o movimento (inovado pela Sony) para movimentar o espelho provoca um som metálico e, o seu próprio funcionamento provoca movimento na câmara. Para ter a certeza disso coloquei-a sobre a cabeça, carreguei no obturador e senti o seu funcionamento! Estranho… De qualquer modo não detectei nenhuma anomalia nos resultados (claro que quando o espelho fecha e provoca esta vibração a fotografia foi já captada e a cortina que separa do sensor encontra-se, por isso, fechada).
O outro pormenor é a existência de um sistema de redução de vibrações na câmara a que a Sony chama de… adivinhem… “Steady Shot”! Mais um voto positivo. O sistema funciona mesmo e é bem útil, entre outras situações, por exemplo para captar fotografias em interiores sem flash com velocidades de obturação abaixo do desejável.
Captadas algumas fotografias de teste era altura de verificar os resultados. Para isso e até para ter possibilidade também de os confrontar usei a Nikon D200. A primeira coisa que reparei é que a Sony A900 parece ter alguma dificuldade em acertar com a correcta medição de luz e cores! Se por um lado, em situações de pouca luminosidade tende a sub-expor na situação contrária tende a sobre-expor. Esta situação manteve-se independentemente do modo de medição escolhido para o fotómetro. O que é facto é que isso penaliza a gama dinâmica que a câmara é capaz. Os resultados da Nikon D200 (com as mesmas regulações) são fotografias mais “abertas” de maior gama dinâmica de cores.
Tentando, designadamente naquelas situações que a câmara sobreexpunha, ganhar um pouco mais de cor seleccionei o Modo de Cor “Vivid”. Nahhhh, também não resultou! A única coisa que consegui foi ficar com uns vermelhos, muito vermelhos, uns verdes, muito verdes e uns tons de pele pouco naturais. Portanto, em situações predominantemente um pouco mais escuras ou um pouco mais claras que o ideal parece-me que a DSLR A900 não tem o mesmo desempenho que a DSLR da Nikon. Por estar agora a comparar as diferenças e porque não quero com isto dizer que qualquer uma delas é melhor que a outra, aqui fica uma semelhança… e defeito de ambas. Tal como na D200 a A900 só permite usar a opção de espelho levantado ou o temporizador de obturação individualmente não permitindo combinar os dois…. Talvez seja para “obrigar” o utilizador a comprar um cabo disparador!
Gostei ainda do facto da Sony A900 dispor de sistema de Auto-limpeza do sensor (por vibração) que se activa cada vez que se liga ou desliga a mesma.
Depois poderia ainda falar de mais uma série de pormenores (bons e menos bons) que reparei mas penso que seria exaustivo e, de mais a mais, não serão suficientemente relevantes.

Assim, em baixo, para melhor e mais rápida compreensão fica resumida a opinião que formei sobre uma série de aspectos:



Uma outra curiosidade que tinha era, obviamente, formar uma opinião um pouco mais rigorosa quanto ao detalhe das imagens saídas desta câmara comparando com outra. Assim, como o que tinha “à mão” era uma Nikon D200 (menos de metade dos 24,6 megapixéis que dotam a Sony, ou seja, somente 10,2Mp), foi mesmo com esta! Claro que poder-se-ia pensar que estava a comparar o “não comparável” mas mais abaixo explico como o fiz de maneira a compensar as diferenças de imagem entre ambas. De certa forma os resultados foram esclarecedores, mas, quanto a isso, abstenho-me de opinar e aqui fica uma imagem para que cada um tire as suas conclusões!

O teste comparativo quanto à qualidade de imagem com a Nikon D200:



Obs:
Este teste foi realizado com ambas as câmaras colocadas em Tripé e na resolução de qualidade de imagem máxima permitida por cada uma. No caso da Sony A900, aproximou-se a mesma dos objectos a fotografar de maneira a compensar o factor de multiplicação da Nikon (DX - 1,5x) e a preencher na mesma proporção a imagem. A medição de luz e regulações de exposição foram, tanto quanto possíveis, idênticas.
A fotografia é um”crop” a 100% à área em causa sem qualquer tratamento de pós-produção, claro! Para dar a ideia do tamanho do “crop” efectuado vejam a pequena imagem.

Lado a lado as câmaras do teste – Sony A900 (s/punho vertical) e Nikon D200 (c/punho vertical):


Nota final:
Segundo alguns rumores, o sensor de 24,6Mp que equipa a câmara em teste poderá ser o mesmo a ser utilizado na nova Nikon D700x ou D800 cujo lançamento poderá ocorrer ainda em finais do corrente ano! A ver vamos…

Mais algumas fotografias captadas com o conjunto Sony A900 + Sony 50mm f/1.4 podem ser vistas aqui: